Hoje ele acordou com aquela nostalgia da infância.
Lembrou de quando era criança e na novidade do CD, foi com seu pai a loja comprar, um do Tim Maia um dos Racionais Mc's um do Tom Jobim e um do James Brown.
Lembrou de como era gostoso acordar no sábado de manhã ouvindo o ritmo quebrado do pandeiro do mestre Bira presidente, e de como acordava danado no domingo as oito da manhã, para comprar pão na venda da Maria, tomar café corrido e ver a largada da corrida. E após a bandeirada final, ouvir todas aquelas canções, de Cristina a Capitulo 4 Versículo 3, de Luiza a Superbad, era incrível como ele adorava e decorava aquelas músicas.
Lembrou do seu par de super amigos, Sanção e Dalila, sortudos, vira latas, ganharam nomes tão chiques graças a paixão compulsiva de seu avô pela história.
E seu avô, o homem mais engraçado que ele já conheceu, um senhor de 60 anos fotógrafo, ou devo dizer “fostrofo” profissional.
Lembrou de sua avó abraçando o pé de graviola, maracujá caju e cajá, e como ele se divertia vendo ela conversar com aquelas folhas.
O devaneio durou cinco minutos até que o relógio despertou novamente, acordou tomou um banho, acendeu um cigarro e foi trabalhar.
Henrique Almeida
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É uma pena que esses momentos durem tão pouco, e que a gente viva se esquecendo que fomos muita coisa antes de ser o que somos agora.
ResponderExcluirEu sempre procuro deixar meu passado perto de mim. Nem que seja assistindo dragonballz todas manhãs... =P
- Cigarro com Nostalgia.
ResponderExcluirEla se encaixa com qualquer outra coisa. Nostalgia é tão genuina.
Um beijo, nêgo.
Amour.
A realidade nem nos deixa em paz nos delírios nostálgicos, anyway
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