quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

plano b

Vira e mexe a vida me põe em encruzilhadas tal qual Robert Jhonson esteve, e novamente aquela sensação de que eu coloquei tudo a perder volta a me aportunar, a minha vida passou por tantas mudanças e só eu sei o quanto o quanto dói cada uma que eu faço, mesmo assim eu me criei isolado e toda minha força se transformou em uma sensibilidade tão aguda, que eu guardo aqui dentro e que as vezes me parece ser impossível dividir com alguém e me pesa tanto, tanto... No fundo eu me enxergo como um ser extremamente precipitado, desconfio que todas as escolhas que tomei até hoje foram erradas, e isso me machuca mais e mais a cada dia, como uma faca amolada que fura aos poucos o meu peito e eu aqui me vejo em uma incapacidade extrema de gritar, oh meu Deus o que aconteceu com aquele menino que eu era? Aonde ele ficou? Por favor faça uma trilha de pão para que ele volte, porque o meu peito não aguenta mais...

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Alguma doçura e alguns cigarros

Essencialmente existem na vida os limites, os limites foram feitos para evitar a catástrofe total, ou seja o limite é uma espécie de doutrina, uma religião, é extremamente necessário que o façam, porque eu sinceramente já cansei de todo esse papinho adolescente de curtição desenfreada de vida, desse ideológico egoísta do: "a vida é minha e eu faço dela o que eu bem quiser", eu ainda encaro que faço parte de um corpo maior, de que sou apenas um grãozinho que contribui de certa forma para o funcionamento de um macro organismo que me devolve o que eu dou. O que me chateia por esses tempos é a minha nítida desesperança, que me coagiu a não cuidar nem do micro, nem do macro. Onde foi que eu perdi aquele entusiasmo infantil e aquele sentimento tolo de que tudo sempre dá certo? Isso eu não queria ter perdido, a desesperança nas pessoas, nas artes, nas crianças, meu coração passou por um processo de amarguramento de certa forma desumano. Por hoje eu só queria alguma doçura e alguns cigarros...

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Nos perdemos

Me lembrei aqui que um dia a gente se perdeu, num dia qualquer mesmo... Não existiu nada que o fizesse, mas ele se fez, como as verdades, como os caminhos das águas que se definem por vontade própria. Nos perdemos como as crianças que soltam a mão da mãe nos parques, nos perdemos como GPS Chinês, nos perdemos como quem perde os contatos do celular... Nos perdemos... Não existe fato gerador, não se trata de ICMS, não se trata de construção ou vontade. É só se perder e isso não é pequeno, isso é a vida, SIM VIDA, a vida nada mais é do que um eterno desencontro molecular em matéria solta que se aglomerou ao acaso. Não existe sofrer, não existe explicações, apenas nos perdemos...

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A casa torna

Eu não sei o motivo, mas voltei... Numa quinta-feira daquelas surpreendentes onde tudo que estava errado fica certo e ao mesmo tempo fica... Eu não tenho muito a dizer ultimamente, o tempo tem sido cruel comigo, quando não há tempo para pensar é o momento de parar, mas como parar se eu não tenho o controle do relógio? A tanto a dizer, tanto por fazer, mas não temos tempo pra isso, não temos dinheiro pra isso e no final tudo se resume ao tempo ou ao dinheiro. Acho que eu ainda levo a proposta do blog na sua essência, nada mais é pra mim do que um espaço fechado, ninguém vê esses pensamentos igual os pensamentos dentro da minha cabeça, tão claro quanto. No final só sinto que eu preciso de uma boa conversa. Ouvindo: Concert for George